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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sk8 Board - "Re: Board - Brasil Skate Art and Deck Research"

Resgate histórico da evolução   do Skate no Brasil


Numa dada época em meados dos anos de 1980 o skate já era febre no Brasil. Porém nossos skatistas não dispunham do equipamento necessário e correto para praticar o skate.
Conhecidos como “shapes ou decks”, as madeiras nacionais eram praticamente uma cópia pirata dos originais gringos.

Os skatistas brasileiros precisavam de equipamentos de qualidade com preço menor do que o importado. É aí que surge o artista e desenhista Billy Argel. Já que nesse momento algumas marcas começavam a fabricar as madeiras no Brasil, sendo elas a Urgh e a Lifestyle, utilizando a matéria-prima disponível por aqui.
Billy entra em parceria com essas marcas e começa a deckographia – arte de desenhar sobre os decks-, criando vários modelos para skatistas nacionais.

Models que são lembrados pela maioria dos skatistas “das antigas” até os dias de hoje. O que seria da história dos shapes de skate nacional não fossem os models pioneiros de Billy Argel ?
É claro que não podemos esquecer que as marcas que confiaram no trabalho do artista.  Grande parte dos “prós” dos anos 80 e 90 teve model desenhado pelo Argel.

E, no Intuito de resgatar a essência do skate no Brasil, além de unir skate e arte, foi criada a exposição "Re:board - Brasil Skate Art and Deck Research",  que vai até o dia 28 de agosto na Matilha Cultural, em São Paulo.
No local rola a exposição com desenhos de shapes do artista, todos organizados e divididos em décadas: 70, 80, 90 até os dias atuais, além dos originais nos papéis (foto abaixo).

A exposição conta também com o documentário homônimo, produzido pelo skatista e artista Alexandre Sesper – conhecido como Farofa, da banda Garage Fuzz -, e tem entrevistas com vários skatistas, empresários e artistas que ajudaram a construir a história do skate no Brasil.



Vale a pena conferir!

Veja algumas fotos:


RE:BOARD - Até o dia 28 de agosto
Rua Rêgo Freitas, 542 - Matilha Cultural
11-3256-2636
Entrada gratuita

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Há exatos 20 anos o Brasil perdia o seu “Maluco Beleza”



Raul Santos Seixas, o “Raulzito” começou bem cedo a sua trajetória músical, nos idos na década de 1960. Raulzito teve vários parceiros musicais como todos sabem.

Em seu último disco - lançado um dia após a sua morte - a cooprodução foi de Marcelo Nova, da banda “Camisa de Venus”.

Dono de um senso crítico aguçado e um tanto sarcástico, Raul não perdoou a farsa do "milagre econômico" propagado pelos militares na época da ditadura e lançou a música “Ouro de Tolo”, que também não deixa de ser uma autobiografia.

Grande fã de Elvis Presley, manteve seu gosto pelo rockabilli em suas músicas, sendo “Let me sing” uma das canções classificadas para a final de um festival promovido por um canal de televisão em 1972.

No ano de 1973 fez parceria com o hoje escritor Paulo Coelho. Em 1974, por divulgar a “sociedade alternativa” em suas apresentações com auxílio de Paulo foi torturado pelo DOPS  e se exilou nos Estados Unidos.

Não há como mensurar a importância de Raul; sua trajetória músical é muito vasta e conta com 19 discos lançados em vida, e 20 coletâneas após a sua morte.

Raul sofreu uma parada cardíaca e foi encontrado morto em seu apartamento no dia 21 de agosto de 1989, aos 45 anos.

Raul Seixas deixou gerações de seguidores. Mesmo os mais jovens como eu admiram e sabem que o  “Maluco Beleza” é o Rei do Rock Nacional, e deixou em todos nós um pouco de sua influência.

Em duas décadas de ausência, sua música está sempre viva em qualquer lugar como uma mosca a zumbizar, desde apresentações de artistas anônimos ou até de bandas conhecidas, e mesmo num lual na  praia ou numa roda de amigos com violão, sempre haverá algum fã gritando o velho bordão: “Toca Raul”, ou como diria o Jorginho, o sobrinho do Cacilds; "Toca the Who".

domingo, 9 de agosto de 2009

Feliz Dia dos Pais.



Neste dia dos Pais, gostaria de homenagear o meu querido pai, Varoujan, que faleceu há 19 anos.

Uma pessoa admirada por todos no Líbano, onde nasceu e cresceu, e também na comunidade Armênia de São Paulo, e e outros países da América Latina.

Professor Varoujan Garabet Pamboukdjian, estudou no tradicional Djemaran (Nichan Palandjian). graduou-se em Letras na universidade de Paris.

Veio ao Brasil numa época instável, em plena ditadura Militar, porém aqui se estabeleceu com seus tios. Constituiu uma fábrica de sapatos no bairro do Tatuapé, posteriormente transferida para o bairro da Ponte Pequena, que viria a ser renomeado de "Armênia".

Poliglota, foi professor de língua estrangeira na Escola Armenia Turian Varjaran, também conhecida como "Externato José Bonifácio".

Voltou ao Líbano, sua terra Natal - filho de Armênios que fugiram do Genocídio Armênio cometido pelos turcos a partir de 1915. Neste retorno ao Líbano a passeio, conheceu a minha mãe, Rose Minasian. O noivado foi realizado, posteriormente ele voltou e casaram-se, trazendo-a para o Brasil.

Tiveram Três filhos, Lucy, Jean Garo e eu, Armen.

Varoujan deixa a incumbência de um legado de bondade e sapiência à seus filhos, que nunca esquecerão o homem que ele foi, respeitado por onde passou.

Uma Homenagem à todos os Pais desse mundo, pessoas de bem e bom coração. * E um grande abraço ao meu irmão Jean, que é pai da minha linda sobrinha Mary Angélica, e à minha mãe, que cuidou e educou 3 filhos, além de ser nosso alicerce e porto seguro.

Feliz Dia dos Pais.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Hiroshima lembra 64 anos da bomba Atômica


A cidade japonesa de Hiroshima lembrou nesta quinta feira o bombardeio atômico que sofreu deixando o saldo de 140 mil mortos, em 1945, e que fez com que o Japão se rendesse alguns dias depois, colocando um ponto final na segunda guerra mundial.

O engraçado é que, segundo pesquisa publicada esta semana pela Universidade de Quinnipiac (Connecticut), quase dois terços dos americanos continuam pensando que os Estados Unidos tiveram razão em recorrer à arma atômica.

Inaceitável!!!