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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Resposta do Assessor de imprensa do Prefeito de São Paulo

Resposta do Assessor de imprensa do Prefeito de São Paulo à carta enviada por mim ao Sr. Gilberto Kassab, acerca do estado lastimável do monumento Armênio em São Paulo.

Você encontra a carta na Integra alguns tópicos abaixo.

ou acesse:
http://menteagucada.blogspot.com/2009/10/carta-enviada-por-mim-ao-prefeito.html
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Prezado Senhor Armen,


Para seu conhecimento.

O assunto está sendo tratado na Secretaria Municipal de Cultura.

Cordialmente,



Wagner Gama

Assessoria do Prefeito

-----Mensagem original-----

De: José Roberto Sadek

Enviada em: quarta-feira, 4 de novembro de 2009 16:44

Para: Wagner Gama

Assunto: RES: Armênios em São Paulo



veja a informação da Comissão de Esculturas. Obrigado



A Comissão de Esculturas informa, hoje, o seguinte:



Na semana passada a comissão reuniu-se com o arquiteto Gustavo, representante do patrocinador (Induscred), para decidir o partido de intervenção na obra artística (que está bem danificada, desfigurada).



O escultor faleceu, e não deixou moldes do conjunto escultórico.



As conversações prosseguem, cabendo ao arquiteto Gustavo encaminhar uma proposta de intervenção para a obra artística. Na opinião da Comissão, a perda figurativa é de tal extensão (100% das figuras de bronze aplicadas sobre a laje-parede foram roubadas).



Portanto: próximo passo cabe à Induscred.





José Roberto Sadek

Secretário Adjunto da Cultura

Prefeitura de São Paulo
 
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Vou cobrar, e muito. É o que devemos fazer, temos que fazer barulho.
 
Viva a Armênia!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Dia de luto para a diáspora Armênia



Faço aqui um desabafo!

10/10/2009 vai ficar marcado como um dia de luto para os Armênios e para a diáspora, que protestou pelo mundo afora, como pode, para que o presidente Serg Sargyssian não assinasse os protocolos de normalização dos laços econômicos bilaterais. Abdicando que, como pré-condição para estabelecimento de qualquer acordo, a Turquia deveria reconhecer o genocídio de 1915.

Os Armênios sofrem um novo golpe após todos esses anos lutando pela causa Armênia, pelo Genocídio de 1915, pela inviolabilidade territorial de Nagorno kharapagh/ Artsakh.

O Presidente Armênio, que assumiu o cargo em 2008, deixou bem claro ao tomar posse que gostaria de melhorar a Armênia no aspecto econômico, levá-la ao futuro etc. E para que isso acontecesse era óbvia a necessidade de abertura de fronteira com o país que tentou nos dizimar por anos a fio. Acontece que a Turquia é um país aliado do Governo Norte Americano assim como a Armênia. O presidente norte americano Barack Obama em sua campanha eleitoral prometeu o reconhecimento do genocídio aos Armênios de Glandale (cidade com quase 500 mil Armênios e descendentes na Califórnia).

Mas não foi isso que ele fez quando visitou a Turquia e não mencionou a palavra genocídio em junho deste ano, e ainda por cima enviou a Hillary Clinton para intermediar a assinatura dos protocolos em Zurique, na Suíça, na semana passada, por conta da revolta dos Armênios com ele por não ter reconhecido o genocídio.

Houve participação americana, interesse dos americanos, para que o acordo acontecesse, que quer construir um gasoduto que vai passar pela Armênia, Rússia, Turquia e Azerbaijão para abastecer a Europa.


As fronteiras estavam fechadas desde 1993 quando Armênios separatistas e revolucionários tomaram o controle de um território Armênio que foi anexado por Stalin à Turquia, que posteriormente (em algum desses muitos tratados, me desculpem a ignorância) foi integrado ao Azerbaijão, quando da decorrência do fim da antiga União Soviética, e por fim tomado de volta pelos Armênios.Portanto, desde 1993, nenhum diplomata turco pisava em território Armênio. No entanto, no ano passado, pelas eliminatórias européias para a copa do mundo da África do sul, em 2010, Armênia e Turquia se enfrentaram na capital Armênia, Yerevan. O presidente Armênio convidou seu par, o presidente turco, para assistir ao jogo em plena capital. Choveram protestos e críticas na ocasião, mas o presidente Armênio parecia obstinado a reatar as relações diplomáticas.

Diante de todas as manifestações desfavoráveis por parte dos Armênios acerca da assinatura dos protocolos, o presidente disse que ia buscar a opinião dos Armênios da diáspora (COMUNIDADES ARMENIAS FORA DA ARMÊNIA), e realmente o fez. E foi recebido por protestos no Líbano, França, Estados Unidos, e mesmo assim assinou, a contragosto dos interesses do seu povo, tais protocolos. Houve manifestações na Argentina, Uruguai, Chile, Chipre, Grécia e até no Brasil.

Não é  simplesmente o fato de não querermos a abertura das fronteiras, mas sim que até hoje a Turquia não reconhece que cometeu um genocídio.

A lei marcial turca encarcera as pessoas que ousam ir à praça pública dizer que houve o genocídio. Orhan Pamuk, premio Nobel de literatura e de origem turca, teve que se exilar por ter declarado em um dos seus livros e em varias entrevistas, que o genocídio realmente ocorreu.

Mais do que isso, os Armênios não queriam a reabertura das fronteiras pelo fato dos turcos não reconhecerem, até aí não abriríamos! Mas os protocolos que foram assinados humilham os armênios, que tem de abdicar de uma causa de 95 anos, de uma vida toda para participar da economia. Países da Europa tratam como crime o pronunciamento contrário ao genocídio dos Armênios, e seus responsáveis cumprem penas e pagam multa. Na América do Sul vários países já reconheceram o genocídio Armênio. No entanto, no Brasil, por puro lobbysmo partidário, a votação acabou desfavorável ao reconhecimento.

Nós Armênios temos entalado em nossas gargantas o genocídio de 1915, todos os Armênios ao redor do mundo, de todas as gerações após o genocídio sabem da história dos massacres, da marcha para o deserto, os 1.500.000 de mártires, nossas igrejas destruídas, nossa montanha onde Noé aportou roubada, mas nunca iremos desistir de nossos direitos.

Já dizia um sábio Bob Marley: Get Up, Stand Up, Stand up for your rights!

Realmente foi um golpe duríssimo, mas aguardem novos capítulos, e espero que nada de ruim aconteça.
para que quiser saber mais, porque a história é mais em baixo, leia em: http://www.armenia.com.br/

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Carta aberta do jornalista Armen Pamboukdjian ao Prefeito da Cidade de São Paulo, Sr. Gilberto Kassab

Prezado SENHOR Prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab.


Meu nome é Armen Pamboukdjian sou jornalista e membro da coletividade armênia do Brasil.

Venho por meio desta, como tantos outros membros da comunidade Armênia de São Paulo, tentar trazer ao vosso conhecimento o estado de deterioração em que se encontra o monumento em memória aos Mártires Armênios do genocídio de 1915 – 1918 perpetrado pelos turcos otomanos, e que ceifou a vida de mais de 1 Milhão e meio de Armênios.


A construção do monumento em questão, “A Mãe Armênia” foi um presente à comunidade Armênia da diáspora de São Paulo pelo benevolente e benemérito da comunidade Armênia de SP, o comendador Yerchanik Kissajikian .


Mas, infelizmente, no local há mais de uma dezena de moradores de rua (nada contra essas pessoas).


Os problemas começaram anos atrás quando foi construída uma passarela ao lado do monumento, e desde então o local começou a ser depredado, vandalizado e teve suas peças, confeccionadas em cobre, roubadas e saqueadas para serem vendidas, provavelmente, em algum ferro velho da cidade.

O monumento como está hoje, sem suas peças, e em 1989 (quadro menor) com todas as suas peças


No local, ocorre todos os anos, no dia 24 de Abril (data do início dos massacres em 1915) a cerimônia de rememoração ao genocídio acompanhado de ato cívico com presença de personagens ilustres, vereadores, deputados, jornalistas  personagens eclesiásticas etc. Entretanto, em 2010 o nosso ato cívico e protesto pacífico esta seriamente comprometido.

Descendentes de Armênios na manifestação de 24 de Abril diante do monumento

Atualmente,naquele local, existe apenas a pedra preta de mármore, de cerca de 2 metros de altura por 6 de comprimento, cercado por grades, e que serve de varal para roupas de moradores de rua e de abrigo a mendigos, pedintes e usuários de drogas.


O monumento à época que foi construido


Ano que vem (2010) será rememorada uma data peculiar e emblemática: os 95 anos do genocídio Armênio, ao qual tenho certeza que o senhor conhece a História,  acerca do negacionismo turco até os dias de hoje.


O dito monumento está localizado na Avenida Santos Dumont, do lado externo da estação Armênia do Metrô de São Paulo, e que foi recebido com muita honra por todos os Armeno-Brasileiros.


O Governo do Estado na década de 1980 nos agraciou com a alteração do nome da estação de Ponte Pequena para estação Armênia. Bairro em que estão localizadas 3 das nossas igrejas: Apostólica, Católica e a Evangélica, todas no entorno da estação, e local onde abrigou os primeiros imigrantes Armênios.


De forma  respeitosa, nós Armênios de São Paulo gostaríamos de ver esse monumento reformado para receber a nossa manifestação (pacífica, diga-se de passagem) pelo 95° aniversário de rememoração dos Massacres. O povo e a comunidade Armênia e São Paulo (esta ultima estimada em aproximadamente 30.000 pessoas) ficariam honrados e satisfeitos com esse pequeno ato de gratidão do Prefeito para com a cidade com os Armênios que aqui residem.

Em anexo enviarei as fotos do monumento citado, antes e depois.

Aliás, foi feita uma belíssima matéria no site "São Paulo abandonada" pelo jornalista Douglas Nascimento:


Sem mais.

Atenciosamente
Armen Kevork Pamboukdjian

terça-feira, 22 de setembro de 2009

DIA MUNDIAL SEM CARRO

Hoje, ao acordar pela manhã, já tinha consciência da importância desse dia. Afinal, não é todo dia que se comemora um Dia Mundial Sem Carro.
Como de costume, peguei meu Skate - uma vez que ainda não possuo um automóvel- e desci até a estação Santana do Metrô.
Para variar-adivinhem!- congestionamento na Rua Voluntários da Pátria, em seu entorno, na Cruzeiro do Sul, enfim, não me espantei com o que ví. Pensei comigo; quem daria valor à qualidade de vida em São Paulo? De qualquer forma, entrei no Metrô e logo comecei a ficar irritado –é de praxe, quase todo dia me envolvo em alguma discussão- com a corriqueira superlotação .

Foto: Juliana Molás

É inacreditável que em uma cidade como São Paulo, as pessoas se vêem obrigadas a utilizar o carro todos os dias e reclamam quando é dia de seu rodízio. Não conseguem tomar, simplesmente, um ônibus, metrô ou qualquer outro meio de transporte coletivo.

Já dentro do metrô fiquei imaginando - Ah! Muita gente vai sair a pé de casa hoje, então peraí! Fudeu! Todo mundo vai pegar metrô!-

E foi o que ocorreu. Na estação seguinte muita gente embarcou. Logo senti o solavanco, os empurrões e ouví a gritaria estridente. Mais uma estação (Tietê), e tome mais gente entrando. Outra estação, (Armênia, de onde chega a maior parte dos Guarulhenses, e que não são poucos) e a “sardinha” já estava enlatada. Duas estações à frente (Luz-integração com a CPTM), só senti o tranco e a massa pendendo para um lado devido aos empurrões das dezenas de pessoas querendo embarcar pela mesma porta. Nesse momento eu já estava transtornado, porém, mais uma vez, pensei comigo:  – Deve ter gente aqui que não saiu de carro, dá um alívio no transito, e tem outra o povo (marido da sociedade) não tem culpa, todos querem chegar ao trabalho -.


Passados alguns minutos, o trem estaciona na estação Sé. A essa altura eu já estava quase meditando, estaa em Alfa, Beta ou gama, ah sei lá, algo assim. Estavatranquilo, até porque não ia cair. Porém, quando cheguei à estação em que eu desembarco, no Paraíso, sai para a rua e já ví a chuva caindo, olhei por cima do viaduto, e por um segundo pensei que estivesse no inferno. O transito absurdo, congestionamento total. São Paulo não tem jeito mesmo!



E mesmo tendo eu  avistado muitos ciclistas pelas vias,  me veio à mente as palavras proferidas recentemente pela minha namorada Juliana: “Aqui não tem jeito, aqui nós não vamos ficar!”


E, afinal, ela esta certa, além do mais, espero que junto dela, em breve, eu possa viver num lugar bonito, onde a paisagem seja natural, em que haja animais, flores e plantas, e que possamos colher as frutas nos cachos, e não mais nos iludir com uma nota de 100 R$.

Campo, Mato(florestas, matas etc.)? quem sabe? Mas acho que o destino para nossas vidas seja mesmo morar na praia.

Gosto de morar em São Paulo, é inegável. Aqui há de tudo; cinemas, teatro, restaurantes, baladas, shows, emprego. Existe de tudo, até pessoas que não dão valor ao que possuem. Sujam as ruas com papéis de bala, embalagens, garrafas e latas como se a via fosse sua própria moradia, ou simplesmente jogam móveis, pneus e lixo nos rios (Já deu uma olhada no rio da sua cidade? A Juliana tem (ou pelo menos tinha) uma frase no orkut em que dizia que o rio é o espelho dos valores da sua sociedade, e você já deu uma olhada no rio Tietê?).


E em busca de uma moradia, as pessoas invadem e desmatam a mata atlântica, que de sua totalidade em 1500, à época do descobrimento, época em que era 100% intacta e preservada pelos Índios, hoje, só possui um remanescente de 7% do original (imagine o que sobrou de animais então?).


 Essas pessoas, mesmo que benévolas em sua essência acabam se tornando pessoas gananciosas, egoístas e que querem sempre que venha a “nós” o vosso “reino”. E eu não me juntarei a eles, e nisso estão inclusos minha futura esposa e meus filhos, se um dia vier a te-los.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Entrevista para a Tw Midia






Agradecimento: Paulo Roberto Antunes, Presidente da http://www.fpfs.com.br

Carlos Paes e TW MIDIA

Leitura do trecho da carta de posse do presidente da Armênia Serz Sarkissian

Programa Armênia Viva - Radio Trianon Am740 Khz, Sp. Todos os domingos das 20 às 21 horas!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Equipes de São Paulo são destaque na competição em Conselheiro Lafaiete, MG

Entre os dias 5 e 7 de setembro foi realizado o Campeonato Brasileiro de Futebol 7 Society de Seleções e Clubes 2009, no Clube Recreativo Dom Pedro II, na cidade de Conselheiro Lafaiete, MG.
O evento foi organizado pela Federação Paulista de Futebol 7 Society, com supervisão da Confederação de Futebol 7 Society do Brasil e com apoio da Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo do Governo do Estado de São Paulo.
Esta fase da competição contou com a 4 seleções, nas categorias principal e veteranos, da região Sudeste do Brasil. Participaram as Seleções Paulista(SP), Capixaba(ES), Mineira(MG) e Carioca(RJ).
Entre os clubes participaram as equipes da S.E. Palmeiras/Toothpick/Assibraff , atual campeã Paulista, além do campeão Carioca São Cristóvão, o campeão Capixaba São Gabriel, e o campeão Brasileiro Vasco da Gama. Completando a lista de clubes estava presente a equipe do Clube recreativo Dom Pedro II, anfitriã do evento, além de Olympico (MG), Cosmos e Botafogo do Rio de Janeiro fechando o quadro de equipes participantes.
Durante os 3 dias de competição os associados do clube mineiro e moradores da região lotaram as dependências do clube para prestigiar a já tradicional competição.
Mesmo debaixo de sol forte, as arquibancadas permaneceram lotadas, e as equipes não pouparam empenho em busca dos objetivo :A conquista da copa e garantir a tão bela e cobiçada taça de campeão.
Foram 26 jogos na primeira fase sendo disputados nos dias 5 e 6. As finais das 3 categorias –clubes e seleções de novos e veteranos– foram disputadas na segunda feira, 7 de setembro, dia da independência do Brasil.


Confira os resultados:

Seleção - Categoria Veteranos

Campeão: Seleção Capixaba - Espírito Santo - ES.
Vice-campeão: Seleção Paulista - São Paulo - SP.
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Seleção - Categoria Principal
Campeão: Seleção Paulista - São Paulo - SP.
Vice-campeão: Seleção Carioca - Rio de Janeiro - RJ.

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Clubes - Categoria Principal
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Campeão: S.E Palmeiras/ Toothpick/Assibraff - SP
Vice-campeão: São Cristóvão - RJ
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Texto e Fotos: Armen Pamboukdjian

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sk8 Board - "Re: Board - Brasil Skate Art and Deck Research"

Resgate histórico da evolução   do Skate no Brasil


Numa dada época em meados dos anos de 1980 o skate já era febre no Brasil. Porém nossos skatistas não dispunham do equipamento necessário e correto para praticar o skate.
Conhecidos como “shapes ou decks”, as madeiras nacionais eram praticamente uma cópia pirata dos originais gringos.

Os skatistas brasileiros precisavam de equipamentos de qualidade com preço menor do que o importado. É aí que surge o artista e desenhista Billy Argel. Já que nesse momento algumas marcas começavam a fabricar as madeiras no Brasil, sendo elas a Urgh e a Lifestyle, utilizando a matéria-prima disponível por aqui.
Billy entra em parceria com essas marcas e começa a deckographia – arte de desenhar sobre os decks-, criando vários modelos para skatistas nacionais.

Models que são lembrados pela maioria dos skatistas “das antigas” até os dias de hoje. O que seria da história dos shapes de skate nacional não fossem os models pioneiros de Billy Argel ?
É claro que não podemos esquecer que as marcas que confiaram no trabalho do artista.  Grande parte dos “prós” dos anos 80 e 90 teve model desenhado pelo Argel.

E, no Intuito de resgatar a essência do skate no Brasil, além de unir skate e arte, foi criada a exposição "Re:board - Brasil Skate Art and Deck Research",  que vai até o dia 28 de agosto na Matilha Cultural, em São Paulo.
No local rola a exposição com desenhos de shapes do artista, todos organizados e divididos em décadas: 70, 80, 90 até os dias atuais, além dos originais nos papéis (foto abaixo).

A exposição conta também com o documentário homônimo, produzido pelo skatista e artista Alexandre Sesper – conhecido como Farofa, da banda Garage Fuzz -, e tem entrevistas com vários skatistas, empresários e artistas que ajudaram a construir a história do skate no Brasil.



Vale a pena conferir!

Veja algumas fotos:


RE:BOARD - Até o dia 28 de agosto
Rua Rêgo Freitas, 542 - Matilha Cultural
11-3256-2636
Entrada gratuita

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Há exatos 20 anos o Brasil perdia o seu “Maluco Beleza”



Raul Santos Seixas, o “Raulzito” começou bem cedo a sua trajetória músical, nos idos na década de 1960. Raulzito teve vários parceiros musicais como todos sabem.

Em seu último disco - lançado um dia após a sua morte - a cooprodução foi de Marcelo Nova, da banda “Camisa de Venus”.

Dono de um senso crítico aguçado e um tanto sarcástico, Raul não perdoou a farsa do "milagre econômico" propagado pelos militares na época da ditadura e lançou a música “Ouro de Tolo”, que também não deixa de ser uma autobiografia.

Grande fã de Elvis Presley, manteve seu gosto pelo rockabilli em suas músicas, sendo “Let me sing” uma das canções classificadas para a final de um festival promovido por um canal de televisão em 1972.

No ano de 1973 fez parceria com o hoje escritor Paulo Coelho. Em 1974, por divulgar a “sociedade alternativa” em suas apresentações com auxílio de Paulo foi torturado pelo DOPS  e se exilou nos Estados Unidos.

Não há como mensurar a importância de Raul; sua trajetória músical é muito vasta e conta com 19 discos lançados em vida, e 20 coletâneas após a sua morte.

Raul sofreu uma parada cardíaca e foi encontrado morto em seu apartamento no dia 21 de agosto de 1989, aos 45 anos.

Raul Seixas deixou gerações de seguidores. Mesmo os mais jovens como eu admiram e sabem que o  “Maluco Beleza” é o Rei do Rock Nacional, e deixou em todos nós um pouco de sua influência.

Em duas décadas de ausência, sua música está sempre viva em qualquer lugar como uma mosca a zumbizar, desde apresentações de artistas anônimos ou até de bandas conhecidas, e mesmo num lual na  praia ou numa roda de amigos com violão, sempre haverá algum fã gritando o velho bordão: “Toca Raul”, ou como diria o Jorginho, o sobrinho do Cacilds; "Toca the Who".

domingo, 9 de agosto de 2009

Feliz Dia dos Pais.



Neste dia dos Pais, gostaria de homenagear o meu querido pai, Varoujan, que faleceu há 19 anos.

Uma pessoa admirada por todos no Líbano, onde nasceu e cresceu, e também na comunidade Armênia de São Paulo, e e outros países da América Latina.

Professor Varoujan Garabet Pamboukdjian, estudou no tradicional Djemaran (Nichan Palandjian). graduou-se em Letras na universidade de Paris.

Veio ao Brasil numa época instável, em plena ditadura Militar, porém aqui se estabeleceu com seus tios. Constituiu uma fábrica de sapatos no bairro do Tatuapé, posteriormente transferida para o bairro da Ponte Pequena, que viria a ser renomeado de "Armênia".

Poliglota, foi professor de língua estrangeira na Escola Armenia Turian Varjaran, também conhecida como "Externato José Bonifácio".

Voltou ao Líbano, sua terra Natal - filho de Armênios que fugiram do Genocídio Armênio cometido pelos turcos a partir de 1915. Neste retorno ao Líbano a passeio, conheceu a minha mãe, Rose Minasian. O noivado foi realizado, posteriormente ele voltou e casaram-se, trazendo-a para o Brasil.

Tiveram Três filhos, Lucy, Jean Garo e eu, Armen.

Varoujan deixa a incumbência de um legado de bondade e sapiência à seus filhos, que nunca esquecerão o homem que ele foi, respeitado por onde passou.

Uma Homenagem à todos os Pais desse mundo, pessoas de bem e bom coração. * E um grande abraço ao meu irmão Jean, que é pai da minha linda sobrinha Mary Angélica, e à minha mãe, que cuidou e educou 3 filhos, além de ser nosso alicerce e porto seguro.

Feliz Dia dos Pais.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Hiroshima lembra 64 anos da bomba Atômica


A cidade japonesa de Hiroshima lembrou nesta quinta feira o bombardeio atômico que sofreu deixando o saldo de 140 mil mortos, em 1945, e que fez com que o Japão se rendesse alguns dias depois, colocando um ponto final na segunda guerra mundial.

O engraçado é que, segundo pesquisa publicada esta semana pela Universidade de Quinnipiac (Connecticut), quase dois terços dos americanos continuam pensando que os Estados Unidos tiveram razão em recorrer à arma atômica.

Inaceitável!!!