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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Entrevista com GAFI para a cemporcentoSkate


Morador da cidade de Santo André, o skatista e artista plástico Guilhermo 
Augusto Ferrari de Melo
 a.k.a Gafi foi o responsável pela pintura do bowl que recebeu um perfeito 
nosegrind de Dan Cezar 
e virou capa da edição de agosto da CemporcentoSKATE.

Aos 25 anos de idade, Gafi, que já teve o seu trabalho retratado nas páginas da revista

 (edição #137 – 2009), está se dedicando à produção artística e criou um blog onde 
é possível 
acompanhar o seu dia a dia. Conversamos com Gafi para saber mais detalhes 
sobre o projeto 
da pintura do bowl e sobre sua carreira. Confira!

Como surgiu a ideia de pintar o bowl de Santo André?
Quanto tempo demorou para fazer a pintura?A secretaria de cultura de 

Santo André
 desenvolve um trabalho de incentivo à cultura através de um fundo 
monetário voltado
 a investimentos nesse segmento. Utilizei o Fundo de Cultura de Santo André,
 que todo
 ano abre inscrições para um edital. Foi através disso que comecei a
 desenrolar a ideia
 de pintar o bowl e resolvi fazer a inscrição e encaminhar o meu projeto 
(pintar o bowl da pista pública). Acabou dando certo e fui contemplado 
pelo fundo para desenvolver esse trabalho.
Levei cerca de cinco meses para elaborar tudo, isso porque no meio do

 caminho tive uma
 pequena pausa de duas semanas para participar de uma exposição
 coletiva em Manaus.
 Ao retornar à Santo André, terminei a pintura em um mês.

Em sua entrevista na CemporcentoSKATE em 2009, você disse ter “fascínio pela natureza”.

 Você se inspirou nessa ideia durante o processo criativo?
Não necessariamente por ser uma pintura numa pista de skate eu

 teria que fazer algo
 relacionado ao mesmo. Seria muito óbvio. Fui contemplado
 por um projeto que eu criei
 para desenvolver o meu trabalho interferindo num espaço público.
 E isso me deu toda liberdade
 para elaborar elementos que fazem parte do meu imaginário,
 quebrando a visão convenciona
l das coisas.
Já vivemos como sobreviventes numa cidade toda cinza,

 cheia de poluição visual.
 E o bowl é um cenário surreal, que em alguns momentos está
 debaixo d’água, e em outros,
 está seco. É exatamente quando ele está seco que surge um plano
 com árvores e caligrafia
 se misturando com formas orgânicas e muitas cores,
 quebrando totalmente a monotonia 
do cimento.
Desde o início pensei aplicar essa ideia. Independente do que iria sair,

 segui esse plano de criação.
 Não tive problemas com o processo de criação, e sim na execução. (risos)

Você é skatista há 13 anos e o grafite também faz parte da sua vida.

 O que passou pela sua cabeça ao ver sua arte na capa de agosto
 da CemporcentoSKATE?
Como skatista e artista é muito gratificante ter rolado um registro como esse. 

Esse trabalho é justamente para isso, minha criação interagindo com a 
dedicação
 de caras como o Dan Cezar. É como admirar um ciclo se fechando.
 A fotografia terminou um ciclo, juntando a pintura e o skatista.

Você já consegue sobreviver da sua produção artística, quais são 

as maiores dificuldades?
Ser artista no Brasil é muito dificil, todos nós estamos cansados de saber disso.

 Ao invez de concordar com a situação e ficar de braços cruzados, eu produzo.
 Não tenho o rendimento que desejo sempre. As vezes é muito difícil continuar,
 mas de alguma forma esses problemas me motivam. Quando eu vejo 
a possibilidade
 de tocar as pessoas, como no caso da pintur da pista, encontro 
a recompensa necessária
 para me deixar feliz.

Como estão os seus projetos atuais? O que tem passado pela 

sua cabeça para o futuro?
Estou focado em minha produção plástica, cuidando também da

 minha apresentação pública. 
Recentemente inaugurei um blog onde é possível acompanhar um
 pouco do meu dia a dia
 e minha produção (clique para acessar). Pretendo expôr esse
 material em breve, mas ainda
 não fechei nada.

Confira abaixo o vídeo com a manobra da capa no bowl de Santo André:





Armênia convence com goleada sobre Eslováquia

Armênia convence com goleada sobre Eslováquia

domingo, 1 de agosto de 2010

27 de julho de1983 --- LISBON 5

Em 27 de julho de 1983 Sarkis Abrahamian, Setrak Ajemian, Vatche Daghlian, Ara Kuhrjulian e Simão Yahnikian ficaram conhecidos como os Lisboni Hink, ou The Lisbon 5, na tradução conhecida em todo o mundo, ou ainda os 5 de Lisboa em português.

Invadiram a embaixada turca em Lisboa exigindo que a Turquia reconhecesse o genocídio de armênios 1915.

Os 5 heóis Armênios saíram do Líbano com destin ä Lisboa com a missão de capturar o embaixador turco como refém.

A fim de despertar o mundo para o sofrimento dos armênios nas mãos dos turcos que negam o genocídio até hoje.

seus esforços para aproveitar a embaixada foram frustradas ao ocuparem a residência do vice-chefe da missão turca. durante a luta de um dos meninos foi morto. Os outros quatro, encontrando-se cercados, soltaram a mulher e o filho do embaixador turco

em seguida, puseram-se em um círculo com a bomba no meio, cada um segurando a mão do outro e rezaram e decidiram detonar a bomba, ceifando apenas as suas próprias vidas, em nome da Armênia, em Noé a Justiça e em Nome de um milhão e meio de armênios.

m nota entregue à imprensa durante a ação, eles disseram: "nós decidimos explodir o edifício e manter-nos sob o colapso. Isso não é suicídio e nem uma expressão de loucura, mas o nosso sacrifício ao altar da liberdade ".

Na nota também afirmaram que haviam restaurado a luta armada, porque a busca dos meios pacíficos para a causa Armênia havia falhado'

Ara, Sarkis, Setrak Vatche e Simon, que vieram a ser conhecidas e lembrado como o de Lisboa 5, eram crentes fervorosos na equidade, justiça e direitos humanos


Era comum naqueles dias as pessoas recorrem à violência para obter-se ouvir. No entanto, para os armênios a violência foi e é utilizada apenas como último recurso e como continua a fazê-lo hoje, o governo turco ardentemente nega a validade do genocídio armênio como um fato histórico.


A grande diferença era que o mundo todo parecia apático em relação à Causa Armenia, e a questão do Gemocidio foi constantemente varrida dos fóruns diplomáticos internacionais.

Foi uma época muito frustrante para o povo armênio em todo o mundo, especialmente porque o governo turco não tinha intenção de se comprometer com um dialogo a respeito do genocídio armênio.

OS atos dos Lisboni Hink ajudaram a abrir os olhos do mundo às demandas dos armênios e em razão do sacrifício deles, diplomacia e dialogo são opções existentes atualmente.


sábado, 24 de abril de 2010

95 anos do Genocídio Armênio (1915 - 2010)

Hoje, sábado, 24de abril de 2010 ocorrera uma manifestação
na Av. Paulista  em frente ao vão do masp a partir das 17:00
Venha participar, por uma causa nobre!
"Se nossos filhos esquecerem tanta maldade e crueldade que o armenio seja amaldiçoado pelo mundo inteiro até a eternidade"
Espalhem para todos os amigos e conhecidos ...
Antes disso, a partir das 15 horas, no mesmo dia (sábado, 24 de abril) haverá a reinauguração do monumento em homenagem aos martíres Armenios que fica na estação Armênia do metrô em Sp.


Estão todos convidados, leve o seu cartaz personalizado para a manifestação ...

sexta-feira, 12 de março de 2010

PARLAMENTO DA SUÉCIA RECONHECE O GENOCÍDIO ARMÊNIO


Asbarez e Fontes Combinadas – O Parlamento da Suécia reconheceu, em 11/03, o Genocídio Armênio após um longo debate que resultou em 131 votos a favor contra 130. A resolução exige que a Suécia descreva, oficialmente, as matanças e os massacres de armênios em larga escala, assim como de outros grupos étnicos na Turquia nos primeiros anos do século 20 como Genocídio. A moção teve o apoio dos membros de cinco dos sete partidos parlamentares da Suécia, incluindo o Partido da Esquerda, cujo porta-voz da política externa, Hans Linde disse ao jornal The Local, em 11/03, que já havia chegado a hora para que a Suécia adotasse uma postura sobre este tema. “Primeiramente, para aprender da história e depois para encorajar o desenvolvimento da democracia na Turquia, que inclui o fato de esse país rever a sua própria história. A terceira razão é para se redimir dos erros cometidos contra as vítimas e seus parentes”, disse Linde. A Comissão que estudou os fatos do Genocídio manteve um debate aberto sobre o tema, para analisar esta questão, e declarou, também, que a perseguição contra os armênios e outros grupos étnicos em 1915 deve constituir genocídio, de acordo com a definição que foi adotada pelas Nações Unidas, em sua convenção sobre o genocídio, em 1948. Saliente-se, ademais, que há menos de dez dias, o Parlamento da Catalunha, Espanha, também aderiu ao reconhecimento do Genocídio Armênio, fazendo um apelo para que o Parlamento da Espanha também siga este exemplo.



Fonte: http://www.armenia.com.br/

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Resposta do Assessor de imprensa do Prefeito de São Paulo

Resposta do Assessor de imprensa do Prefeito de São Paulo à carta enviada por mim ao Sr. Gilberto Kassab, acerca do estado lastimável do monumento Armênio em São Paulo.

Você encontra a carta na Integra alguns tópicos abaixo.

ou acesse:
http://menteagucada.blogspot.com/2009/10/carta-enviada-por-mim-ao-prefeito.html
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Prezado Senhor Armen,


Para seu conhecimento.

O assunto está sendo tratado na Secretaria Municipal de Cultura.

Cordialmente,



Wagner Gama

Assessoria do Prefeito

-----Mensagem original-----

De: José Roberto Sadek

Enviada em: quarta-feira, 4 de novembro de 2009 16:44

Para: Wagner Gama

Assunto: RES: Armênios em São Paulo



veja a informação da Comissão de Esculturas. Obrigado



A Comissão de Esculturas informa, hoje, o seguinte:



Na semana passada a comissão reuniu-se com o arquiteto Gustavo, representante do patrocinador (Induscred), para decidir o partido de intervenção na obra artística (que está bem danificada, desfigurada).



O escultor faleceu, e não deixou moldes do conjunto escultórico.



As conversações prosseguem, cabendo ao arquiteto Gustavo encaminhar uma proposta de intervenção para a obra artística. Na opinião da Comissão, a perda figurativa é de tal extensão (100% das figuras de bronze aplicadas sobre a laje-parede foram roubadas).



Portanto: próximo passo cabe à Induscred.





José Roberto Sadek

Secretário Adjunto da Cultura

Prefeitura de São Paulo
 
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Vou cobrar, e muito. É o que devemos fazer, temos que fazer barulho.
 
Viva a Armênia!