
Raul Santos Seixas, o “Raulzito” começou bem cedo a sua trajetória músical, nos idos na década de 1960. Raulzito teve vários parceiros musicais como todos sabem.
Em seu último disco - lançado um dia após a sua morte - a cooprodução foi de Marcelo Nova, da banda “Camisa de Venus”.
Dono de um senso crítico aguçado e um tanto sarcástico, Raul não perdoou a farsa do "milagre econômico" propagado pelos militares na época da ditadura e lançou a música “Ouro de Tolo”, que também não deixa de ser uma autobiografia.
Grande fã de Elvis Presley, manteve seu gosto pelo rockabilli em suas músicas, sendo “Let me sing” uma das canções classificadas para a final de um festival promovido por um canal de televisão em 1972.
No ano de 1973 fez parceria com o hoje escritor Paulo Coelho. Em 1974, por divulgar a “sociedade alternativa” em suas apresentações com auxílio de Paulo foi torturado pelo DOPS e se exilou nos Estados Unidos.
Não há como mensurar a importância de Raul; sua trajetória músical é muito vasta e conta com 19 discos lançados em vida, e 20 coletâneas após a sua morte.
Raul sofreu uma parada cardíaca e foi encontrado morto em seu apartamento no dia 21 de agosto de 1989, aos 45 anos.
Raul Seixas deixou gerações de seguidores. Mesmo os mais jovens como eu admiram e sabem que o “Maluco Beleza” é o Rei do Rock Nacional, e deixou em todos nós um pouco de sua influência.
Em duas décadas de ausência, sua música está sempre viva em qualquer lugar como uma mosca a zumbizar, desde apresentações de artistas anônimos ou até de bandas conhecidas, e mesmo num lual na praia ou numa roda de amigos com violão, sempre haverá algum fã gritando o velho bordão: “Toca Raul”, ou como diria o Jorginho, o sobrinho do Cacilds; "Toca the Who".
O Maluco Beleza faz muita falta...
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